sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O Pacto Nacional de Alfabetização

Na condição de Orientadora de estudo, tenho uma turma de cursista referente ao Pacto Nacional de alfabetização na idade certa, programa criado pelo Ministério de Educação e Cultura no inicio desse ano.
Tem sido uma experiência de formação fabulosa quando diz respeito a minha própria formação. Há anos considerava que como formadora, discutindo, elaborando situações de formação, pudesse modificar algo no outro. Há duras penas tenho aprendido que caminhamos na contra-mão. O que tenho pensado em relação ao trabalho da língua com  os pequenos do 1º ciclo modificou e re-organizou, talvez, as minhas expectativas na escola como coordenadora pedagógica. Uma vez que ninguém aprende na vez de ninguém, e o processo de formação precisa ser tomado como responsabilidade do próprio professor. Daí algumas dificuldades que enfrento nesse embate: é preciso efetuar de fato uma cobrança mais frontal com o professor para que práticas históricas de alfabetização deixem de ser produzidas para dar lugar a situações em que as crianças sejam colocadas em situações reais de aprendizagem?
Quais outros mecanismos necessitam ser inseridos para subsidiar as outras e novas práticas de produção do ensino da língua na escola. Penso que sem uma reorientação curricular, juntamente com Projeto de formação articulado em redes, um plano de carreira organizado com vistas a avaliação de desempenho, ficam demasiadamente difícil nossa vida na escola. Contudo nos próximos posts tentarei fazer um balanço a partir da minha pequena comprensão e do meu lugar os avanços na aprendizagem dos alunos.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

"Somos todos narradores quando relatamos fatos que nos tocam; registramos nossas memórias e contamos nossas histórias, preservando-as do esquecimento e criando a possibilidade de serem contadas novamente e de outras maneiras: os múltiplos sentidos que lhes são possíveis se constroem no olhar do outro, na relação com outras histórias..."

Guilherme do Val Toledo Prado, in. Pipocas Pedagógicas: narrativas outras da escola, 2013

Uma Coordenadora em apuros!

  Nesse meses, ando ocupadíssima com as avaliações externas, que ocorrerão no mês de novembro. Nesse ano temos a novidade que os terceiros anos do ensino fundamental das escolas de todo país, os alunos irão fazer essa avaliação. O meu trabalho tem sido colaborativo com os professores no sentido de realizar as intervenções com os alunos no horário das aulas. Também se estendeu a minha querida diretora, parceira, e a assistente de direção. Dividimos os conteúdos a serem trabalhados com os alunos a partir da afinidade que temos. Nós três fomos pra sala e junto com o professor tratamos de temáticas que exigem das crianças habilidades que dêem conta dos numero de descritores previstos. Portanto ora estou com as crianças e o professor dos terceiros anos, ora com os professores de quinto. Um exercício de reflexão constante sobre o que de fato as escolas precisam em relação ao currículo. Os descritores precisam articular com o currículo. Cadê ele. O grande embrólio se encontra nas discussões do CONAE, e no Plano Nacional de Educação. As informações sobre avaliação estão registradas no site do INEP: http://provabrasil.inep.gov.br